⚠️ Conflito entre Israel e Irã: entenda a escalada que ameaça o equilíbrio global
Operações militares, retaliações e tensões nucleares reacendem temor de guerra no Oriente Médio
INTERNACIONAL
Pedro Veiga
6/14/20253 min read


Imagem: REUTERS
📌 PONTOS-CHAVE:
Israel lançou sua maior ofensiva militar contra o Irã desde o início das tensões nucleares;
Irã respondeu com ataques com mísseis e drones a cidades israelenses;
Pelo menos 81 mortos e centenas de feridos nos dois países;
Comunidade internacional pede contenção para evitar guerra regional;
Preço do petróleo dispara e bolsas globais sentem impacto da instabilidade.
O que aconteceu?
Israel e Irã entraram em um novo e perigoso capítulo de confronto militar nesta semana, após uma série de ataques mútuos entre os dois países. O episódio mais grave começou na madrugada de quinta-feira (13), quando Israel lançou uma ofensiva coordenada chamada de Operação "Rising Lion".
Segundo autoridades israelenses, o objetivo era atingir instalações nucleares e bases militares iranianas, além de alvos ligados à Guarda Revolucionária Islâmica, considerados estratégicos para o programa nuclear do país persa.
O ataque, considerado o maior já realizado por Israel contra o Irã, envolveu mais de 200 aviões e provocou a morte de pelo menos 78 iranianos, entre militares e cientistas. Fontes oficiais iranianas também confirmaram danos significativos em estruturas nas cidades de Isfahan, Fordow e Natanz.
Irã reage com força
Em resposta, o Irã lançou, entre a noite de quinta (13) e a manhã de sexta-feira (14), a chamada Operação "Promessa Verdadeira III", disparando mais de 150 mísseis balísticos e 100 drones armados em direção ao território israelense.
O ataque iraniano causou a morte de três civis israelenses e deixou dezenas de feridos em cidades como Tel Aviv, Holon e Ramat Gan, segundo informações do governo local. O sistema de defesa Domo de Ferro interceptou parte dos projéteis, mas não conseguiu evitar todos os impactos.
Imagens divulgadas por moradores mostram prédios atingidos, janelas estilhaçadas e sirenes soando por toda a madrugada.
Tensão cresce e mundo acompanha com preocupação
Nesta sexta-feira (14), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “a resposta ainda está apenas começando” e prometeu retaliações mais duras. O Irã, por sua vez, suspendeu todas as negociações nucleares com os Estados Unidos, previstas para acontecer neste fim de semana, em Omã.
A escalada gerou alerta máximo em diversas capitais mundiais. França, Reino Unido, Alemanha, China, Rússia e os Estados Unidos emitiram comunicados pedindo contenção e diálogo para evitar um conflito regional de grandes proporções.
O presidente norte-americano, Joe Biden, classificou os ataques como “alarmantes” e convocou o Conselho de Segurança Nacional para uma reunião emergencial.
Impacto na economia global
Além da crise diplomática e humanitária, os efeitos do confronto entre Israel e Irã já começaram a afetar a economia mundial. O preço do barril de petróleo tipo Brent subiu mais de 10% nas últimas 24 horas, refletindo o temor de instabilidade na principal região produtora de petróleo do mundo.
Bolsas na Europa e na Ásia fecharam em queda, e o mercado financeiro internacional vive um momento de volatilidade e incerteza.
Por que esse conflito importa?
O centro da disputa é o programa nuclear iraniano, que Israel considera uma ameaça existencial. Desde a saída dos Estados Unidos do Acordo Nuclear de 2015, as tensões vêm crescendo. O Irã nega que tenha intenção de fabricar armas nucleares e afirma que o programa tem fins exclusivamente pacíficos.
Além disso, a relação é marcada por disputas indiretas por influência regional. O Irã apoia grupos armados como o Hezbollah, no Líbano, e milícias no Iraque e na Síria — algo que Israel considera como parte de uma rede de ameaças à sua segurança.
E agora?
Analistas internacionais veem três possíveis caminhos:
Escalada regional, com possível envolvimento do Hezbollah e de milícias aliadas ao Irã;
Nova rodada de bombardeios israelenses, aprofundando o ciclo de retaliações;
Mediação internacional, com possível intervenção diplomática da ONU ou de potências como EUA, China e Rússia.
Enquanto isso, civis nos dois países enfrentam o medo constante de novos ataques, sirenes de alerta e abrigos lotados.
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